O nó em minha garganta se aperta,
e um a um eu me despeço.
a cada abraço,um pedaço de mim.
o brilho daqueles olhos,
o calor daqueles braços,
se vão.
em seu lugar o frio,a distância.
aqueles sorrisos,
aquelas risadas.
de alguma forma acalmam.
mas ao mesmo tempo,quando olho para o céu, há um pedaço de mim faltando,
há uma peça do quebra-cabeça perdida em algum lugar.
há algo em meu peito que me faz perder o ar.
há uma ausência.