quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Band aid
um pensamento a mais,
palavras ao vento,
destinadas a ninguém além dela mesma.
um descuido,
uma caneca.
e da cor do batom,
o sangue.
e ardeu,
e depois,talvez nem fosse mais o dedo que ardia.
uma pequena caminhada em busca de solução e uma pergunta.
e uma resposta em forma de solução.
um band-aid.
ele resolve o pequeno incidente com o dedo,
mas será que existe band-aid para o coração?
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17:45
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
whatever I am
e talvez eu seja assim mesmo,
nojenta,
fresca,
chata,
estomago fraco,
sensivel demais,
dramatica demais,
complicada demais,
iludida demais,
a garota que usa meias 3/4 com shorts,vestido com all star,meia calça vermelha,rosa,preta,cinza.
e talvez as pessoas me julguem mal,
pensem que eu sou mimada,
filhinha do papai,
princesinha da casa,
intocável.
e talvez eu seja mesmo a princesinha do papai.
e qual é o problema com isso?
essa sou só eu.
nao vou mudar por ninguém,
gostem ou não,
me aceitem ou não.
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às
13:51
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Vazia
Todo domingo é assim.
matante.
ela senta lá,vê o que nao quer ver,e em sua cabeça há uma voz que diz " era pra ser você "
e as palavras ecoam.machucam.apunhalam.
e tudo por causa de... ah! por que as pessoas tem que ser tão más e invejosas?
por que ao invés disso elas não tentam melhorar o que fazem?
acho que é mais facil tirar de outra pessoa não é?
e tudo magoa.
a musica,as palavras,os olhares.
as lagrimas escorrem por saber que tiraram dela o que ela nao pode viver sem.
as pessoas a sua volta nem ao menos notam.
aos olhos dela,elas são frias,como se tivessem tirado dela algo que nao fizesse diferença.
ela as olha e é como se pudesse ler em seus olhos " olha lá ela,chorando outra vez.ela nao se cansa?"
e ela nao se importa pois sabe que se chegou ao ponto de chorar em publico é por que nao pode mais conter isso dentro dela.
só ela sabe o que ela sente quando seus braços se movimentam suavemente ao tom da musica,
seus olhos se fecham e sentem,
sua mente se esvazia e de repente nada mais importa.
apenas aquele momento.
e tirado de uma forma tão ruim,
sem ao menos um aviso,sem ao menos ser dito na cara dela.
ela se sente vazia.
sem alma.sem espirito.
apenas um corpo que vaga buscando em outras coisas algo que,de alguma forma,preencha esse vazio,algo que ela sabe que não irá encontrar.
não encontrará longe da sapatilha.
coisas tão pequenas para os outros mas que são parte dela e do mundo dela.
o cheiro das roupas,
o breu nas sapatilhas,
os calos nos dedos,
o prazer de tirar as sapatilhas apertadas depois de muito tempo dançando,
a meia calça rasgada,
os grampos machucando a cabeça e apertando o cabelo,
o frio na barriga antes de dançar.
tudo,
tirado dela.
e roubaram-lhe descaradamente,
não só a dança,
mas a essencia.
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In a World of My Own
às
08:34
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